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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PROFESSORES DEFLAGRAM GREVE EM DOM ELISEU

 
Categoria exige o pagamento do novo piso salarial e nomeação de servidores aprovados em concurso.


A coordenação geral do SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, subsede Dom Eliseu, deflagrou estado de greve na tarde de ontem, após assembleia geral ocorrida na Câmara Municipal de Vereadores. A coordenação do sindicato reuniu-se com a classe para deliberar uma decisão unânime que congregasse o anseio da categoria. Dentre as reivindicações, os professores exigem o pagamento do novo piso salarial, o retroativo dos meses anteriores; conclusão do enquadramento dos funcionários; implantação da hora atividade; adicional de insalubridade e periculosidade; permanência dos 20% de adicional de incentivo profissional; nomeação dos profissionais do concurso público de 2010; efetivação a lista de espera dos candidatos aprovados no concurso público de 2010, a fim de evitar a contração deliberada e injustificada e pagamento do salário no último dia útil do mês para todos os profissionais da educação, efetivos e temporários.

Na Assembleia que deflagrou a paralização geral, o sindicato ressaltou que todas as negociações para um possível acordo entre a categoria e a prefeitura foram inviabilizadas pela intransigência do secretário municipal de educação, Roque Rodrigues Filho. “Ele sempre teve má vontade em corrigir as irregularidades da folha de pagamento, alegando que a atual distribuição de cargos, assim como suas respectivas remunerações, havia sido autorizada pelo Conselho Municipal de Educação”. Afirma uma nota pública do Sindicato dos Professores frisando que desde a última sexta-feira, 17, todos os professores da rede pública municipal aderiram a paralização, que se concretizou na tarde de ontem. “Queremos também destacar que esta greve em nenhum momento possui ou possuirá características político partidária, visto o atual período eleitoral”. Encerra a nota da categoria.

Os professores exigem que o município insira no contracheque do mês de julho a porcentagem de 22, 22% a mais para os professores da rede pública municipal, elevando o salário dos professores para R$ 1.451. “O estado de greve é um alerta para as autoridades municipais de que algo não vai bem na relação trabalhista entre os professores e a administração municipal”. Disse um representante do Sintepp. O piso salarial é previsto em Lei, sendo que todos os municípios têm a obrigação de pagar aos professores os valores instituídos pelo Ministério da Educação que é baseado na realidade educacional local. O Ministério da Educação recebe as informações das secretarias de educação dos municípios e em seguida efetua o repasse do Fundeb, Fundo para o Desenvolvimento da Educação Básica, onde está inserido também os valores para a adequação do piso salarial.  Procurados pela reportagem na tarde de ontem, o secretário de educação do município não foi localizado para falar sobre a greve.

 

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