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terça-feira, 23 de outubro de 2012

BELO MONTE VAI GANHAR VIVEIROS DE PRODUÇÃO DE MUDAS E BANCO DE SEMENTES


Os Planos de Ação Nacionais são prerrogativas governamentais em atendimento à Política Nacional de Conservação da Natureza.

A empresa Norte Energia, responsável pelas obras da Usina de Belo Monte, está implementando a instalação de viveiros de produção de mudas e a criação do banco de sementes, localizado no Centro de Estudos Ambientais (CEA) próximo ao Sítio Pimental, e do banco de germoplasma, com a parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Universidade Federal do Pará. Outro projeto iniciado é o de recuperação de áreas degradadas, além da implantação da Área de Preservação Permanente (APP) no entorno dos reservatórios e do apoio a atividades acadêmicas como a edição de guias de identificação de plantas e guia de conhecimento da botânica.

Os Planos de Ação Nacionais são prerrogativas governamentais em atendimento à Política Nacional de Conservação da Natureza. Por conta da implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, a Norte Energia está viabilizando os procedimentos de elaboração destes planos com vistas a potencializar as ações de conservação previstas no Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento. Diversos desses projetos, tanto para conservação de animais quando de vegetais, já estão em andamento.

No diagnóstico elaborado pela empresa, foram relacionadas, a partir da lista oficial brasileira e paraense, 15 plantas ameaçadas de extinção que ocorrem na região do Xingu, como a castanheira, o cedro, a maçaranduba, o ipê roxo e o mogno. Uma novidade é a inclusão de todas as espécies da família das podostemaceae, uma vez que sua ocorrência está associada aos ambientes dos pedrais, típicos do rio Xingu. Essas são plantas que nascem sobre as pedras e, pela primeira vez, receberão atenção especial dentro de um plano de ação. As ações de proteção, manejo e conservação para as espécies listadas deverão ser realizadas tanto no âmbito dos projetos da Norte Energia quanto nas ações governamentais.

Órgãos públicos federais, estaduais e municipais, como o ICMBio e o Ibama, estão envolvidos na elaboração e execução do Plano de Ação, já que as ações de conservação das espécies ultrapassam as competências da Norte Energia. Universidades, centros de pesquisa, associações e instituições afetas ao desenvolvimento florestal também participam das discussões, assim como empresas de consultoria em áreas correlatas. Tais instituições serão envolvidas durante a implantação do Plano de Ação.

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