EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

domingo, 7 de abril de 2013

CDP E UFPA APRESENTAM PROJETO DE HIDROVIA



Estudo visa tornar o Tocantins navegável durante todo ano, no trecho Marabá Tucuruí, que inclui a derrocagem do Pedral do Lourenção, em uma extensão de 43 quilômetros.

O presidente da Companhia Docas do Pará (CDP), Carlos José Ponciano da Silva, e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Hito Braga de Moraes, apresentaram esta semana  em Marabá o projeto do Sistema Integrado do Rio Tocantins, que inclui a Hidrovia Araguaia-Tocantins e terminais, incluindo o Múltiplo Uso 2, na Vila do Conde. A reunião, realizada no auditório da prefeitura do município, teve à frente o secretário de Indústria, Comércio, Mineração, Ciência e Tecnologia (Sincom), Ítalo Ipojucan, que abriu as explanações falando do projeto da hidrovia e destacando o quanto o mesmo é vital para a região. Hito Barga, que é coordenador do projeto feito pela UFPA, explicou todos os detalhes do estudo para tornar o Tocantins navegável durante todo ano, no trecho Marabá Tucuruí, que inclui a derrocagem do Pedral do Lourenção, em uma extensão de 43 quilômetros. Ele deixou claro que esse projeto é o único viável, porque torna o custo da obra acessível. Outro, segundo ele, inviabiliza a obra pelo alto custo.
O professor fez comparativos, mostrando outras alternativas para mudar o curso do rio, desviando do pedral do Lourenção, e garantiu que a única maneira viável é seguir o curso natural. Ele detalhou que no trecho há um desvio lateral, mas que torna a navegação inviável durante a seca do rio. “A derrocagem é a única alternativa viável”, assegurou. Segundo ele, o projeto deixa o trecho do rio com uma largura de 70 metros, com uma profundidade no período de seca de cerca de quatro metros de profundidade, garantindo a navegação segura. Ele observou que o rio Mississipi, por exemplo, nos Estados Unidos, é navegável com dois metros de profundidade e, em alguns países da Europa, se navega com menos que isso. O projeto tem um custo de R$ 520.144.372,79, valor muito abaixo de projetos que aumentem a largura ou proponha alteração do canal natural do rio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário