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sábado, 6 de abril de 2013

EXCLUSIVO : PREFEITO DE TOMÉ AÇU, CARLOS VINÍCIUS, E O PAI DELE, CARLOS VIEIRA, ESTÃO FORAGIDOS DA JUSTIÇA. ELES SÃO APONTADOS COMO MANDANTES DAS EXECUÇÕES DE ADVOGADO E EMPRESÁRIO



Crime foi praticado por pistoleiros contratados em Paragominas. Um deles , Israel Freitas, um conhecido matador do município,  e que já está preso por outro crime, aparece em várias escutas da PC como intermediário. Irmãos Cavalinho também estão envolvidos nas mortes.

O Blog do Evandro Corrêa confirmou agora a pouco que foram decretadas as prisões preventivas do prefeito de Tomé-Açú, Carlos Vinícius, e do pai dele, Carlos Vieira, ambos apontados pelas investigações da polícia como os mandantes das mortes do advogado Jorge Guilherme de Araújo Pimentel e do empresário Luciano Capacio. Outras 17 pessoas estão com prisão preventiva decretada por envolvimento no crime. Wellington Ribeiro Marques, 37 anos, e Carlos André Silva Magalhães, 27 anos, apontados como os executores do advogado Jorge Guilherme de Araújo Pimentel e do empresário Luciano Capacio, no município de Tomé-Açú, no último dia 2 de março, contaram detalhes do crime durante depoimento formal ontem à noite na Delegacia Geral de Polícia Civil. Eles foram presos no dia 17 de março e já estão recolhidos ao Sistema Penitenciário do Estado. Ontem à noite, circulava na cidade a notícia da prisão de 24 pessoas também envolvidas na morte, entre elas o prefeito do município Carlos Vinícius de Melo Vieira (PMDB) e de seu pai o empresário Carlos Vieira. Uma fonte ligada à Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará confirmou a informação, mas não entrou em detalhes.
A dupla foi presa em uma barreira policial no Gurupi, cidade na divisa do Pará com o Maranhão. Na ocasião, eles alegaram que trabalhavam em uma serraria localizada no nordeste do Pará. Segundo a versão dos presos, eles seguiam da cidade de São Raimundo Nonato, no Estado do Piauí, com destino a Moju, no Pará.
Além do envolvimento na morte do advogado e do empresário, Wellington Ribeiro Marques, o "Neném", é apontado como pistoleiro profissional em atuação na região de Paragominas, nordeste do Pará, onde é acusado da autoria de, pelo menos, seis homicídios. Carlos André é acusado de um homicídio em Tomé-Açu. Conforme o delegado Cláudio Fonseca, da Delegacia de Tomé-Açu, o crime ocorreu em 2008 durante uma briga no trânsito. O carro em que estava o acusado teria batido em outro veículo, o que ocasionou uma discussão, que resultou no baleamento da vítima. Após fugir da cidade, Carlos André teve mandado de prisão expedido pela Justiça e permanecia foragido.
"Neném" tinha mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Paragominas, onde é acusado da morte de Bruno Franco Andrade, em 5 de dezembro de 2012. O crime ocorreu por volta de 13 horas, na casa da vítima, em um quitinete, na Rua Agenor Alves, bairro da Promissão I. Durante as investigações, explicou o delegado José Ricardo de Oliveira, titular da Polícia Civil em Paragominas, o acusado foi identificado como autor da morte.
Nos últimos cinco anos, o cemitério de Tomé-Açu registrou algo em torno de 750 sepultamentos. Desse total de mortes, cerca de 40% foram assassinatos. Na quase totalidade, de homens, a maioria entre os 18 e 30 anos. Para uma população aproximada de 65 mil pessoas, os números impressionam. No município, ser pistoleiro ainda é uma profissão rentável e de poucos riscos, já que o clima de impunidade é uma das poucas coisas que ainda sobrevivem em Tomé-Açu.

Pistoleiros criam fama na cidade. Alimentam e são alimentados por uma rede de violência que à boca pequena se atribui a alguns políticos locais. Mas ninguém na cidade fala nada abertamente. No presídio de Tomé-Açu, que estranhamente funciona no centro da cidade, quase ao lado da prefeitura, o próprio diretor evita até se identificar como tal. Ele diz que o diretor já foi embora, enquanto fecha o portão. De dentro ouve-se um funcionário chamá-lo pelo nome. No presídio de segurança mínima estão pistoleiros como Fernando, que no dia 27 de maio tentou colocar mais um crime em uma lista que já seria imensa. A vítima foi o empresário Francisco José Matos Neves, conhecido na cidade como “Chico Doido”.

“Chico Doido” é recorrente em ameaças de morte. Já escapou de quatro tentativas. Por conta disso, tem passado os dias recluso na própria casa, no distrito de Quatro Bocas, distante dez quilômetros de Tomé-Açu. Durante a semana, o empresário seria o alvo de mais um crime de pistolagem. O intermediário Raimundo Araújo da Silva, o “Paragominas”, foi preso com R$ 8 mil em mãos. Seria uma parte do pagamento a um pistoleiro para eliminar “Chico Doido”. A época,  o delegado Alberto Teixeira disse que o valor do crime seria R$ 60 mil. A acusação de mandante caiu sobre o vereador José Aldomário Zani (PSDB).

A Polícia Civil teria uma lista com 14 nomes, a quem seria pedida a prisão preventiva por estarem envolvidos de alguma forma com a pistolagem. A lista faz parte de um dossiê chamado “Faroeste Caboclo”, que relata a teia de crimes que assola Tomé-Açu. Efetivá-la pode ser um problema maior.
“Houve uma diminuição no número de crimes depois da morte do Raimundo Sampaio”, diz Henrique. Segundo ele, é como se houvesse um antes e depois na escalada da violência em Tomé-Açu. Sampaio foi assassinado no dia 15 de outubro de 2008, pouco depois de ter sido eleito como o vereador mais votado do Estado. Os dois pistoleiros que o executaram nunca foram presos. Muito menos os mandantes. Para muitos, Sampaio era quem comandava uma espécie de grupo de extermínio em Tomé-Açu. “Quando o ex-prefeito assumiu, ele mandou matar 27 mendigos. Foi a forma de ele limpar a cidade”, diz um morador. Sampaio também costumava comprar dívidas de pessoas. A cobrança era violenta. “Ele era o chefe da pistolagem aqui. Agora, tem outras pessoas que pretendem assumir o lugar dele”, diz um funcionário da prefeitura.


Disputa política está entre os estopins de Tomé-Açu

Silêncio é o que se obtém da maioria das pessoas quando se quer falar sobre os crimes na cidade. Até para informações prosaicas o clima é de desconfiança. “Eu não vou dizer onde ela mora porque os homens são da pesada”, diz um transeunte ao ser perguntado onde mora Fátima Tesh, viúva de Sebastião José Tesh, o ‘Alemão’, assassinado sob uma saraivada de balas no último dia 15 de julho. A casa dela ficava a dez metros. “Eu não quero falar nada. Eu sou neutra. Fico calada porque não há nada que eu possa fazer. Só entregar na mão de Deus. Meu estado ainda é de choque”, diz ela.

“Alemão” foi um importante aliado do atual prefeito durante a campanha. Foi eliminado. Assim como Adão Lima Silva, morto - coincidentemente ou não - no dia 15 de dezembro do ano passado. “Eu queria saber por que essas mortes só acontecem no dia 15”, diz Maria Neide Silva, a “Socorro”, viúva de Adão. O assassinato do aliado do prefeito foi uma mostra da insanidade que atinge a violência em Tomé-Açu. Ele foi morto com 21 tiros, a maioria na cabeça, que ficou esfacelada. Tudo diante do filho de 12 anos. Em frente à própria casa. Ninguém foi preso.

Sete meses depois, Socorro ainda não se libertou do trauma. A empresária, dona de lojas, tenta reconstruir a vida, mas tem medo de sair e de deixar os filhos saírem sem segurança. Quando se pergunta por ela, sempre responde que é outra pessoa. Não dorme direito, toma remédios. “Isso atrapalha até meu trabalho”, diz ela.

Em Tomé-Açu, o pistoleiro Lalá está foragido, com a prisão preventiva decretada. Lalá foi um dos protagonistas de uma cena que retrata o faoreste caboclo em que se transformou o município. Embriagado, viu “Chico Doido” chegando em casa e, como já havia sido contratado para matá-lo, saiu disparando contra o empresário pelas ruas da cidade. Nesse clima, nem a polícia do município escapa. Na viatura em Quatro Bocas, as oito marcas de bala atestam que a lei do mais forte ainda prevalece em Tomé-Açu.




4 comentários:

  1. ESSE PREFEITO ERA UMA PESSOA BOA----> NAO SE REELEGEU, POVO VAGABUNDO QUE NAO SABE DIFERENCIAR AS COISAS, AGORA FICAM METENDO PAU NELE, EU SABIA QUE ESSE MERDA NAO PRESTAVA, CULPADO DISSO É O PRÓPIO POVO! MOREI AÍ NESSA BOSTA DE CIDADE CHAMADA TOMÉ ACÚ, ABRACO A TODOS

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  2. Ele (Eudes), era tao bom que mandou matar o meu tio só pra não pagar o caminhão que o meu tio comprou dele, mas era roubado, e não queria ressacir o meu tio, ele era um "bom" bandido.

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  3. vc pode mim dizer foi u eudes o u vinicios que mando matar ceu tiomim responda por favor para nao paga o caminhao

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  4. O Centro de Inteligência da Polícia Civil do Maranhão, em ação conjunta com a Polícia Civil de Marabá (PA), deu cumprimento a mandado de prisão preventiva a Fernando Vieira da Silva, o “Fernando Venceslau”, 28 anos, no município de Marabá (PA).
    Fernando é acusado de crimes sexuais contra crianças e adolescentes (apenas meninos). No Maranhão, Fernando teria feito vítimas nos municípios de Santa Inês, Bacabal e Imperatriz e já vinha sendo monitorado pelo CIPC/MA há mais de dois meses.
    O mandado de prisão preventiva foi expedida pela Comarca de Bacabal (MA) e após levantamentos realizados pelo CIPC/MA, o alvo foi localizado em Marabá(PA), local onde fora preso.
    Na ocasião da prisão, foi apreendido com Fernando um aparelho celular contendo inúmeros vídeos e fotos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes.
    fonte: jornal pequeno MA.

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