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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PREFEITURA DE MARABÁ VAI REDUZIR PESSOAL E EXTINGUIR SECRETARIAS




Prefeito João Salame afirma que valor da folha de pagamento já ultrapassou limite máximo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em mais uma reunião realizada esta semana com a Mesa de Negociação Permanente, o prefeito de Marabá, João Salame, anunciou que vai reduzir a folha de pagamento da prefeitura, que segundo o gestor já extrapolou o limite máximo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 51,3%. Salame adiantou que entre seus projetos para se enquadrar à legislação está a extinção de algumas secretarias, demissão de contratados e possível corte de certos benefícios concedidos aos servidores, que acabam impactando na folha.

Ele pediu apoio dos sindicatos dos servidores da Saúde (Sitesp), Educação (Sintepp) e das demais áreas do governo (Servimmar) para que o ajude a encontrar a melhor saída nessa tarefa. “Vamos ter que reduzir essa folha. Isso é certo, porque corremos o risco de sermos responsabilizados, com a perda de recursos que são importantes para tocarmos as obras que a cidade precisa com urgência”, enfatizou, dizendo que o mês de março a folha chegou a 56,43%.

Quanto à discussão para o reajuste salarial dos servidores, que têm data base agora em maio, Salame também já adiantou que este ano é praticamente impossível avançar nesse processo, ante aos problemas econômicos deixados pela gestão passada, com inúmeras dívidas, sendo a maior parte com servidor por conta de dois meses de salários atrasados e oito de vale alimentação. “Pelos nossos cálculos, até fevereiro do ano que vem ainda estaremos em uma situação complicada. Talvez, se apertamos o cinto, possamos sair dessa situação em dezembro, mas isso é uma hipótese”, observou o prefeito, ressaltando que seu governo não vai adotar a política do arrocho salarial e nem da irresponsabilidade fiscal.

Todos esses pontos e outros incluídos na pauta da reunião, como alteração da lei da comissão, serão debatidos na próxima reunião, na terça-feira, 21, na Procuradoria do Município (Progem).

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