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terça-feira, 30 de abril de 2013

PROFESSORES E AGENTES PUBLICOS DE SAÚDE DEFLAGRAM GREVE GERAL EM PARAUAPEBAS

Prefeito Walmir Mariano, de Parauapebas.


Servidores bateram as portas do Ministério Público para que o mesmo interceda nas negociações com o prefeito Walmir Mariano.  

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Pará (Sintesp) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Parauapebas/PA (Sintepp) solicitaram em reunião realizada na sexta-feira (26) a intervenção do Ministério Público para dialogar com a gestão administrativa do município sobre a greve dos professores e gestores da saúde.

Com o intuito de discutir sobre a greve dos servidores, a categoria apresentou proposta de 13,96% para o reajuste dos vencimentos, bem como, o vale alimentação que seria acima de R$400,00 reais. Segundo o promotor de justiça Franklin Silva, os sindicalistas lamentaram a falta de diálogo entre a administração municipal, por isso, solicitaram o apoio do MP para resolver o problema. “foi sugerido que a intermediação seria possível se os sindicalistas aceitarem um reajuste de 12% e vale alimentação de R$325,00, se a proposta for positiva, será levada ao poder executivo municipal para manifestação”, informou o promotor.

Em Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas-SINSEPPAR ocorrida em 25 de abril de 2013, na Câmara Municipal de Parauapebas, a categoria aprovou deflagração de greve geral no serviço público municipal, por tempo indeterminado, a partir de 02 de maio de 2013. De acordo com a categoria, a medida foi tomada após o prefeito da cidade não se manifestar oficialmente sobre a contraproposta da categoria, aprovada na Assembleia Geral do dia 18 de abril. “Exaustivas mesas de negociação foram realizadas. 

Os dados solicitados pelo SINSEPPAR apesar de autorizados pelo Chefe de Gabinete foram negados pela maioria das secretarias ou fornecido de maneira incompleta”. Diz um comunicado do Sindicato dos servidores ressaltando que mesmo com os cálculos equivocados realizados pela Secretaria de Planejamento o sindicato apresentou estudo onde ficou comprovado não existir comprometimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que viabiliza o pagamento imediato das propostas dos servidores de reajuste salarial (13,96%) e (5 %) de ganho real e vale alimentação no valor de R$ 320,00 (trezentos e vinte reais) retroativos a janeiro de 2013.  

Foram criadas lideranças de greve que deverão realizar o planejamento da mesma juntamente com a Diretoria do Sindicato, fazendo esclarecimentos nos setores de trabalho e divulgação perante os meios de comunicação, buscando soluções que minimizem o efeito junto à sociedade.

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