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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

RODOVIÁRIOS ENCERRAM GREVE EM MARABÁ

Sindicato decidiu encerrar paralização após a assinatura de um acordo perante a justiça trabalhista.

Os Rodoviários de Marabá, que estavam em greve há vários dias encerraram a paralização na tarde de ontem, depois de participarem de uma reunião extraordinária com o prefeito de Marabá, João Salame e o Conselho Municipal de Transportes para discutir o acordo já iniciado nas duas últimas reuniões, na segunda (23) e sexta-feira (20).

Para mediar as negociações foram convocados os procuradores da Justiça do Trabalho, Melina de Sousa e Rafael Mondego. Ao lado do prefeito e do presidente do Conselho de Transportes, Emmett Mouton, o movimento sindical e as empresas de ônibus analisaram as propostas oferecidas.

No início das negociações, o sindicato reiterou a proposta do aumento do valor do auxílio-alimentação para R$ 500, além da inclusão de um beneficiário no plano de saúde. As empresas TCA e Nasson, representadas pelo advogado corporativo, se mostraram contrárias a essa proposta, oferecendo apenas o reajuste de 7,17% no salário dos trabalhadores. Para eles, só é possível aumentar o valor do auxílio-alimentação em fevereiro de 2014, proposta essa que foi considerada indecorosa pelo sindicato.

“Acho que ficou bem claro ontem o que o sindicato pretende fazer. O sindicato lançou a proposta do plano de saúde corporativo e pedimos apenas um dependente. Tudo o que fazemos é em retroativo a maio, não podemos ficar onze meses sem receber o que é nosso direito. Daqui a pouco vai haver uma proposta para a gente pagar pra empresa no fim do mês”, desabafou o vereador Sidnei, líder sindical e representante da comissão de transportes da Câmara Municipal.

Após o lançamento das propostas, sindicato e empresas negociaram à portas fechadas, sob avaliação dos procuradores do Ministério do Trabalho, saindo logo depois com uma proposta acertada entre ambos.

As empresas de ônibus aceitaram a proposta de pagamento de R$ 500 de auxílio-alimentação a partir de outubro, com a diminuição de R$ 50 no mês de outubro sendo pago apenas em janeiro, além do reajuste no salário de 7,17% referente ao retroativo de maio desse ano e a garantia de 6 meses para não demissão dos participantes da greve.

O acordo foi fechado ontem, em uma audiência no Ministério do Trabalho, necessitando ainda de um acréscimo na ata de que as empresas concordam em discutir sobre os planos de saúde corporativos em 2014. Com a aceitação do acordo, o sindicato decidiu encerrar a greve imediatamente após a assinatura do acordo perante a justiça trabalhista.

 

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