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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

GOVERNO INVESTE 107 MILHÕES NO SISTEMA DE ESGOTO DE MARABÁ

Estima-se que 14 mil domicílios sejam contemplados com o serviço de coleta de cinco estações elevatórias de tratamento dos efluentes.

O governo do Pará está investindo R$ 107 milhões de reais na construção do novo Sistema de Tratamento de Esgoto de Marabá, no sudeste do Pará. O projeto visa coletar dejetos da rede de esgotamento sanitário de residências, tratá-los com um moderno sistema sanitário de filtragem de resíduos sólidos e devolver água limpa à natureza. Com a implantação, estima-se que 14 mil domicílios sejam contemplados com o serviço de coleta de cinco estações elevatórias de tratamento dos efluentes.

Orçado em mais de 107 milhões de reais, o projeto tem financiamento do Governo Estadual em parceria com a Caixa Econômica Federal, por meio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), gestora da obra, a estação de tratamento de esgoto do município terá uma rede coletora de 35,85 quilômetros, com 3.662 ligações, em estrutura com 368,75 metros quadrados de área construída.

A construção desta nova estação, já com 80% dos trabalhos de engenharia edificados na rua das Cacimbas, bairro do Amapá, atenderá todo o núcleo da Nova Marabá, que receberá a maior cobertura de esgoto do estado. A meta do projeto é contemplar aproximadamente 33% da população, beneficiando mais de 60 mil habitantes. “O projeto prevê a construção de cinco elevatórias, cada uma com grupo gerador de energia próprio, o que evitará interrupção do processo caso ocorra queda repentina de energia. Dessas cinco elevatórias, três já estão em construção nos bairros Amapá (A), Novo Horizonte (D) e outra no Itacaiúnas (E)”, explica o engenheiro superintendente, Márcio Almeida, da CMT Engenharia, executora da ETE-Marabá.

A limpeza do esgotamento sanitário de Marabá será constituída por três fases básicas: primeiro coleta-se os resíduos in natura das residências a partir das coletoras e separam-se as substâncias sólidas das líquidas; o segundo passo, denominado Digestor Anaeróbico de Fluxo Ascendente (DAFA), trata as substâncias separadas no processo anterior com o auxílio de bactérias anaeróbicas, que limpam a água por meio de um processo químico; por fim, a água limpa vai para uma calha e é devolvida ao efluente com aproximadamente 90% de pureza.

 

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