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sábado, 6 de setembro de 2014

CRIANÇA IMPEDIDA DE VIAJAR DE AVIÃO POR DOENÇA DE PELE SEGUE NA UTI

Menino foi internado após viagem de quase dois dias de Brasília a Belém.
Gol afirma em nota que ofereceu assistência à família. 
 
O menino de 6 anos que foi impedido de entrar em um avião devido a uma doença de pele continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Belém, por causa de um problema renal. Segundo Wanderlene Nunes, mãe do menino, o estado de saúde dele foi agravado pela viagem de ônibus de quase dois dias de Brasília a Belém, realizada após a criança ter sido impedida de embarcar em um avião da Gol no último dia 31 de agosto. O menino sofre de epidermólise bolhosa, doença que provoca bolhas e marcas na pele, mas não é contagiosa. Em nota, a Gol informou que ofereceu assistência para que a cliente e o filho fossem até um hospital para realizar avaliação médica e obter autorização para seguir a viagem.
"Essa viagem foi muito cansativa, foi muito estressante pra ele. Hoje ele está internado por esse motivo, devido a essa viagem cansativa de lá para Belém", conta a mãe da criança, Wanderlene Nunes. A mãe da criança, Wanderlene Nunes, afirmou que vai acionar a companhia aérea na justiça pedindo indenização por constrangimento e danos morais, além de pedir o reembolso total do valor das passagens, pois a companhia devolver apenas uma parte dos R$ 2.436,20.
A Gol afirma ter disponibilizado transporte, hotel e remarcação do voo sem taxas, e que mesmo assim a cliente optou por seguir com o filho para o destino por transporte rodoviário. A companhia informou ainda que já realizou o reembolso de 65% do valor da passagem, e que na próxima segunda-feira (8) vai fazer o depósito do restante do dinheiro.
De acordo com o advogado Gustavo Pinheiro da Silva, a empresa deve ressacir todas as despesas causadas pelo não embarque. "Despesas do embarque rodoviário, despesas possivelmente de hospedagem, despesas ou novas despesas médicas que tenham sido realizadas em virtude de não ter conseguido chegar ao médicos previamente agendados, enfim, todas e quaisquer despesas que foram realizadas em virtude do não embarque aéreo podem ser ressarcidos", informa o advogado.
 

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