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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

EX-CABO DA PM QUE EXECUTOU SEIS MENORES EM ICOARACI VAI A JÚRI DIA 22

Seis adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, conversavam em frente a um prédio público, na Rua Padre Júlio Maria, quando foram surpreendidos por dois homens de moto, que mandaram os garotos ficarem de costas e atiraram contra eles.

Está marcado para o próximo dia 22 o júri de Rosevan Moraes Almeida, 44 anos, ex-cabo da Policia Militar do Estado acusado de participar das execuções de seis adolescentes entre 14 e 17 anos, em novembro de 2011, em Icoaraci, distrito de Belém.  A sessão de julgamento será aberta às 8h, no plenário do Fórum Criminal, na Cidade Velha, sob a presidência da juíza Ângela Alves Tuma, do 3º Tribunal do Júri de Belém. O promotor do caso, José Rui de Almeida Barbosa, atuará com os advogados do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca). A defesa do réu será feita por advogados do escritório Tourão & Paes.

Esta é a segunda data marcada para o júri do ex-militar. A primeira, em agosto passado, foi adiada a pedido do advogado do Cedeca, para localização de testemunhas consideradas imprescindíveis: uma mudara de endereço e a outra estaria viajando. A previsão é de que sejam ouvidas 19 testemunhas, 15 das quais de acusação. 

O crime ocorreu na noite de 19/11/2011, em Icoaraci, a 40 km de Belém. Seis adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, conversavam em frente a um prédio público, na Rua Padre Júlio Maria, quando foram surpreendidos por dois homens de moto, que mandaram os garotos ficarem de costas e atiraram contra eles.

As vítimas Gabriel Rodrigues, Lenilson Rodrigues e Samuel Rodrigues eram primos e estavam indo à casa do avô buscar uma carteira de meia passagem. No caminho encontraram Isaac Airton, João Paulo Viana e Paulo Victor. Os garotos conversavam quando foram abordados e executados.
O inquérito também indiciou pela chacina Antônio Luz Bernardino da Costa, que foi impronunciado ao comprovar, na fase de instrução do processo, que estava numa pizzaria na hora do crime, graças ao testemunho de duas pessoas que confirmaram o álibi e inocentaram o denunciado.

Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Glória Lima

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