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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

MÉDICOS MANTÉM GREVE EM PARAUAPEBAS

Os médicos do Hospital Municipal de Parauapebas, no sudeste do Pará, continuam sem entrar em acordo com a prefeitura do município e chegaram ao 17º dia em greve nesta quinta-feira (18). A categoria exige melhores condições de trabalho, denunciando a falta de medicamentos e exames na unidade de saúde, além de atrasos no pagamento de salários. A Prefeitura de Parauapebas nega os atrasos e informa que remédios foram comprados em regime de urgência, além de equipamentos novos para a unidade.
O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) alerta para os prejuizos provocados pela demora no acordo entre a prefeitura e a categoria. "A prefeitura não tomou nenhuma providência no sentido de atender a reivindicação dos médicos, sequer garantir insumos básicos, materiais e medicamentos, e exames simples como um raio-x. A tendência é que haja um colapso na atenção à emergência do município, a partir do dia 1º de janeiro (de 2015)", afirma Waldir Cardoso, diretor do Sindmepa.Um boletim de ocorrência foi registrado pelos médicos na Delegacia de Polícia do município ainda no mês de novembro, denunciando a falta de condições de trabalho na unidade. Para um dos médicos do hospital, que preferiu não se identificar, a compra de medicamentos não solucionou o problema. "Os medicamentos continuam faltando, principalmente esses medicamentos que nós precisamos de ampola, de ação rápida. Chegar comprimido e pomada, isso não vai resolver o problema de um pronto socorro", disse o médico.
A falta de equipamentos prejudica pacientes como o filho da dona de casa Linda Maria Fagundes, que sofre crises de convulsão e precisou realizar uma tomografia. A dona de casa foi informada que o município não oferece mais esse serviço, e precisou pagar R$ 600 para realizar o exame em uma clínica particular. "Tive que sair pedindo emprestado para amigos", conta Linda Maria.
O estudante Diemesson Vasconcelos sofreu um acidente de trânsito e também precisou pagar por um exame de raio-x em uma clínica particular. "A máquina estava quebrada tem mais de um mês", conta o estudante.
Segundo a Prefeitura de Parauapebas, dois aparelhos de raio-x de alto desempenho foram comprados e a previsão é de que estejam funcionando normalmente na próxima semana. Sobre a falta de remédios, uma licitação para aquisição de novos medicamentos foi iniciada com previsão de conclusão de 90 dias, além daqueles que foram comprados em regime de urgência.
Fonte: G1 PA

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