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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

OPERAÇÃO DA PF PRENDE MAIOR DESMATADOR DA AMAZÔNIA EM NOVO PROGRESSO



Uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Ibama prendeu o homem considerado o maior desmatador da Amazônia.
Ezequiel Antônio Castanha foi preso no município de Novo Progresso, Oeste do Pará, seis meses depois do início da Operação Castanheira da Polícia Federal, do Ibama, do Ministério Público Federal e da Receita Federal contra o desmatamento ilegal na Amazônia.

“O Ezequiel, assim como os demais investigados são acusados pelos crimes de invasão de terras públicas, a chamada grilagem de terras, além de crimes ambientais e falsificação de documentos, entre outros delitos”, afirma o delegado da Polícia Federal Olavo Pimentel.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha agia em Novo Progresso, Itaituba e Altamira. E só no ano passado, desmatou uma área quase do tamanho da cidade de Natal. Peritos calculam que o dano ambiental chegue a R$ 540 milhões.

Segundo a Polícia Federal, depois de lotear as terras públicas, Ezequiel Castanha contratava uma espécie de ''corretor de imóveis'', para negociar as áreas griladas com pecuaristas da Amazônia e até com investidores do Sul e do Sudeste do país. De acordo com as investigações, o empresário chegou a vender lotes de terra ilegalmente por até R$ 20 milhões.
Ezequiel também é acusado de desviar R$ 100 milhões em lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

“É ele é um dos líderes, talvez o principal líder dessa quadrilha que era a maior já descoberta especializada em desmatamento na Amazônia. O montante de recursos movimentados ilegalmente, que a Receita Federal junto com o Ministério Público Federal conseguiram reconhecer no caso, é assustador”, diz o procurador da República Daniel Azeredo.
O advogado de Ezequiel Castanha afirmou que as acusações são infundadas - e que Ezequiel é um empreendedor bem-sucedido, vítima de inveja.

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