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terça-feira, 10 de março de 2015

GOVERNO DEVE LEILOAR NESTE SEMESTRE DUPLICAÇÃO DA BR 163, ENTRE SINOP E ITAITUBA



O leilão para a concessão de duplicação da BR-163 entre Sinop e Itaituba (PA) deve ocorrer ainda neste semestre. A obra está inclusa no Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal. Segundo afirmação do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, durante evento em São Paulo, nesta sexta-feira (06), as concessões do PIL devem ser retomadas até à metade do ano, contemplando a rodovia.

Com essa concessão, os portos da região Norte do país – sobretudo o de Miritituba - passam a ser uma grande alternativa para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, desafogando os portos de Santos, em São Paulo, e de Paranaguá, no Paraná. O modelo de concessões adotado para as rodovias exige a duplicação de todo o trecho no prazo de cinco anos para beneficiar rapidamente os produtores e os consumidores. A concessionária poderá cobrar pedágio a cada 100 quilômetros, após a duplicação de, pelo menos, 10% da rodovia.
De acordo com o Ministério dos Transportes, o prazo de concessão será de 30 anos e a empresa que vencer o certame terá que investir cerca de R$ 6 bilhões no período. A estimativa do governo federal é que no início da duplicação sejam escoados pela nova rota cerca de quatro milhões de toneladas de grãos por ano, podendo chegar a 10 mi/t no fim da duplicação (em cinco anos) e até 26 mi/t no fim da concessão.
A Odebrecht Transport foi a vencedora da concessão do trecho de 850 km da BR-163 ente a divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, até o município de Sinop. A empresa mostrou interesse em concorrer também à duplicação até Itaituba.

Estima-se que, entre Sinop e Rondonópolis, trafeguem mais de 10 mil carretas por dia no pico da safra. Fontes do setor agrícola também afirmam que, assim que a rodovia estiver totalmente duplicada e os portos de Miritituba em pleno funcionamento, esse fluxo poderá se inverter quase em sua totalidade, já que a soja e o milho produzidos no médio-norte mato-grossense serão exportados pelos portos do Norte, já que o frete será cerca de 30% mais barato.

 

 

 

 

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