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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

MÉDICOS SÃO PRESOS EM REDENÇÃO ACUSADOS DA PRÁTICA DE ABORTOS

O diretor de um hospital municipal em Redenção, no sudeste do Pará, e dois médicos foram detidos sob suspeita de envolvimento na prática de abortos ilegais na cidade. Eles foram encaminhados para a delegacia do município para prestarem depoimento à polícia, que também apreendeu prontuários de atendimentos médicos, computadores e celulares na última quinta-feira (18). A polícia investiga ainda a participação de outras pessoas nos crimes.

Segundo o delegado Antônio Miranda, superintendente da região do Araguaia, a Polícia Civil recebeu informações de que médicos que trabalham no Hospital também estariam cobrando por partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com base na informação deu-se início às investigações, até que surgiram denúncias de que abortos ilegais estariam sendo feitos no local.
De acordo com a polícia, as mulheres grávidas disseram que faziam exames pré-natais na rede particular e na hora do parto os médicos cobrariam valores de até 6 mil reais. Devido ao alto valor, elas acabavam aceitando fazer o parto na rede municipal, onde os médicos teriam exigido pagamentos no valor de R$ 2 a 3 mil.

Abortos ilegais
 
No caso dos abortos ilegais, o diretor do hospital seria responsável por vender um medicamento utilizado para o tratamento de úlceras hemorrágicas pela quantia de R$ 500 e encaminhar as pacientes para os médicos fazerem uma curetagem, procedimento em que são retirados os restos do aborto através de uma raspagem uterina.

Além disso, os prontuários de atendimento médico eram rasurados para omitir os atendimentos realizados. A operação "Sexto Dia" contou com a participação dos policiais civis da Superintendência Regional e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) da região sul e sudeste do Pará.

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